No momento que estamos aprendendo algo novo, seja um passo de dança, andar de bicicleta ou aprender um idioma, nos sentimos um pouco tolos (fool/foolish). No caso do aprendizado de um novo idioma isto fica muito claro. Na nossa língua nativa sabemos nos comunicar com facilidade e rapidez. Nossos pensamentos podem ser transmitidos para outras pessoas de diversas formas e com fluidez. Já na nova linguagem que estamos adquirindo estamos constantemente traduzindo de nossa língua nativa e a comunicação é um pouco mais travada, difícil.

Muitas vezes o próprio fato de nos sentirmos um Fool nos leva a desistir do aprendizado. Sentimo-nos envergonhados, com medo de errar. Não queremos que as pessoas riam de nós, muito menos sermos repreendidos/corrigidos por quem sabe mais. Além disso, no caso de um novo idioma ficamos com receio de perder tempo em conversas que não fluem ou de sermos mal interpretados.

Entretanto, muitas vezes não temos o luxo de podermos desistir. Seja por uma questão externa - como uma necessidade no trabalho - ou por uma questão pessoal, a necessidade ou o desejo de adquirir o conhecimento superam as dificuldades que estamos sentindo.

Porém, o interessante é que aceitar o fato de que somos realmente Fools durante o aprendizado pode auxiliar e muito na aquisição do conhecimento. Esta simples ação de aceitarmos quem nós somos e o momento que estamos passando pode alterar completamente a rapidez e a confiança da assimilação do que está sendo aprendido.

Mas o que é ser um Fool?

O Fool é humilde, sabe que não sabe e está disposto a aprender. O Fool não tem medo de errar e de se sentir ridicularizado. Ele já ri de si mesmo antes mesmo dos outros e está confiante a respeito disso. O Fool não se leva muito a sério e isso reflete em como ele enxerga a vida. Ele encontra a diversão mesmo em momentos sérios.

O Fool está em constante busca por novas experiências e, com isso, aprendendo sempre.

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Diego Alano

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